Conforme o previsto, na quinta... fomos à Quinta.
Um dia diferente, passado a um ritmo diferente, em tempo de amendoeiras em flor.
A aguardar-nos, chá de ervinhas, café de saco,
bolinhos secos, tomados numa das várias salas que foram recuperadas, respeitando e valorizando o legado familiar. A casa, muito antiga, além da parte residencial, conserva os espaços tradicionais: adega, forno, lagar...
Passeio pela quinta – a eira, jogo da caça ao
tesouro, casa na árvore, ponte suspensa e um slide que ninguém se atreveu a experimentar.
Animais vários, quase todos cirandando livremente:
burros, cães, galinhas e porcos, cabras e ovelhas, cavalos e burros e ainda
gansos que corriam atrás das visitantes, irritados com a invasão.
Uma prova de azeites aromatizados antecedeu o almoço
que, após o encontro com a natureza, foi atacado com apetite.
E que nos saberia melhor do que um cozido de grão com
todos, seguido de pudim de mel?
Apareceu então o acordeonista. O passeio e o almoço
haviam sido de tal forma revigorantes que, aos primeiros acordes, dançámos,
batemos palmas, cantámos.
O ambiente esteve sempre tão animado que suscitou
no neto de uma colega que nos acompanhou o comentário: “Nunca pensei que as
professoras fossem tão divertidas!!!”
Texto: Maria Herculana
2014/02/01
Fotos: Júlia Furtado e Marcela Vasconcelos
